Ao escolher as palavras revejo a sua própria matéria,
digo e escrevo nuvem e a minha relação com a sua matéria está presente,
flutuante, densa e leve, clara e escura, em movimento, mutante e costurada na invenção.
Numa tarde de verão deitada de costas abraçada por relva, olho com os olhos semicerrados
para o céu, as nuvens volumosas criam fantasias e realidades, histórias para sonhar com elas,
num céu de matérias azuis e tantas outras cores que me levam para os universos poéticos.
A poesia é a minha conversa com o mundo.
Constança Lucas - 2007
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